Segundo fonte, conversas com Chile e Argentina estariam ocorrendo, mas estes países se mostravam mais resistentes em apostar nesta opção
“Se [o presidente eleito Jair] Bolsonaro ajudar a derrubar Maduro com uma intervenção militar, terá o apoio da Colômbia”, disse um alto funcionário do governo de Iván Duque.
Segundo ele, a Colômbia não teria assinado o documento do Grupo de Lima que dizia “não” a uma intervenção militar porque Duque não a descarta, embora não queira ser o primeiro a engajar-se nela.
Segundo ele, é o que pensa o presidente Duque e seu padrinho político, Álvaro Uribe.
A mesma fonte disse que conversas no nível consular com Chile e Argentina estariam ocorrendo, mas que estes países se mostravam mais resistentes em apostar nesta opção.
Duque confia que, estando essa operação em curso, com Brasil, Colômbia e talvez os EUA envolvidos, eles irão participar de alguma maneira. A região não pode mais suportar um agravamento da diáspora venezuelana.”
No domingo, a ditadura de Nicolás Maduro parabenizou a população brasileira pela eleição presidencial, mas não estendeu as felicitações a Bolsonaro, a quem pediu relações de respeito.
“O presidente da República […], em nome do povo e do governo venezuelano, estende suas sinceras felicitações ao povo […] devido à celebração cívica do segundo turno […] no qual resultou eleito o candidato Jair Bolsonaro como presidente deste país”, disse, em nota.
“O governo bolivariano aproveita a oportunidade para exortar o novo presidente eleito do Brasil a retomar, como países vizinhos, o caminho das relações democráticas de respeito, harmonia, progresso e integração regional, pelo bem-estar de nossos povos.”
O regime ainda diz que deseja trabalhar com “o povo brasileiro na luta por um mundo mais justo, multicêntrico e multipolar, no qual prevaleça a livre autodeterminação dos povos e e a não ingerência em assuntos internos”.
Bolsonaro foi parabenizado pela vitória pelos mandatários de centro-direita e de direita da América Latina.
Os primeiros a felicitarem o capitão reformado foram os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, que já haviam feito elogios públicos e dado seu apoio após o primeiro turno da eleição.