O ex-presidente Fernando Collor (PROS) disse nesta última sexta-feira (18) que não aceitará o convite do governador João Doria (PSDB) para se vacinar contra o novo coronavírus, usando a Coronavac como imunizante. O comunicado foi feito na conta do Twitter do próprio ex-presidente.
“Sobre a notícia publicada pelos veículos de comunicação nesta sexta-feira (18), informo a todos: agradeço ao convite feito pelo governo de São Paulo, mas não participarei do ato”, diz a mensagem.
O governador João Doria (PSDB) convidou os ex-presidentes José Sarney (90 anos), Fernando Collor (71 anos), Fernando Henrique Cardoso (89 anos), Luiz Inácio Lula da Silva (75 anos), Dilma Rousseff (73 anos) e Michel Temer (80 anos) para tomar a vacina contra a Covid-19 produzida pelo estado, a Coronavac.
Os ex-presidentes José Sarney e Michel Temer aceitaram o convite de Doria para se vacinarem. Sarney reforçou que “a vacinação deve ser um ato normal para todos os brasileiros, sendo o único caminho para deter a tragédia da pandemia de Covid-19”. Já Temer aceitou ser vacinado e disse que “quer dar exemplo e motivar as pessoas”.
A ex-presidente Dilma informou que, como mora em Porto Alegre, não pretende ir a São Paulo tomar a vacina. “Entretanto, se o governador João Doria enviar a vacina, ela tomará a medicação”, informou sua assessoria. Lula e FHC ainda não se pronunciaram sobre o convite.
Segundo o governo de São Paulo, o plano de vacinação contra o novo coronavírus está previsto para começar no dia 25 de janeiro, priorizando grupos como pessoas com 60 anos ou mais — no qual se enquadram os ex-presidentes– em datas divididas por faixa etária.
A primeira fase da campanha de vacinação da Coronavac também engloba profissionais de saúde, indígenas e quilombolas.
Caso a campanha seja aprovada, Sarney, FHC, Lula e Temer podem receber a primeira dose no dia 8 de fevereiro. Fernando Collor e Dilma Rousseff, pela faixa etária, tomariam apenas no dia 15 do mesmo mês.