A colheita da safra brasileira de soja 2022/23 atingiu toda a área plantada estimada no País até o último sábado, 17, avanço de 0,1 ponto porcentual na comparação com os 99,9% reportados na semana anterior, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em levantamento semanal de progresso de safra.
Segundo a estatal, 87,1% da área plantada com milho da primeira safra 2022/23 (verão) foi colhida, avanço semanal de 2,1 pontos porcentuais. Há atraso na comparação anual ante os 90,8% colhidos em igual período da temporada 2021/22. Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina já concluíram a colheita do grão, enquanto o Piauí está atrás nos trabalhos de campo, com 50% da área colhida.
Em relação à segunda safra de milho 2022/23, chamada de safrinha, a Conab informou que a colheita do cereal atingiu 5,3% no País na última semana, avanço de 3,6 pontos porcentuais ante o registrado até 10 de junho. Há atraso ante a temporada anterior, quando 11,1% das lavouras estavam colhidas. O Estado de Mato Grosso é o mais adiantado, com 10,9% dos trabalhos.
O plantio de trigo da safra 2023 avançou 13,1 pontos porcentuais na semana, alcançando 60% da área estimada no País. A semeadura do cereal está acima do nível registrado em igual período da safra anterior, quando 55,4% da safra havia sido plantada. Goiás, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso já concluíram a semeadura do cereal. Em Santa Catarina o cultivo está atrasado, com registro de plantio em apenas 7% da área.
Quanto à safra 2022/23 do arroz, toda a área plantada já foi colhida, avanço de 0,2 ponto porcentual ante a semana anterior. Em igual período da temporada passada a colheita também já havia se encerrado. A Conab informou também que o País concluiu a colheita da primeira safra de feijão 2022/23.
A colheita de algodão 2022/23 avançou 2,2 pontos porcentuais na semana, alcançando 3,1% da área total no último sábado – abaixo do 4,2% registrado em igual período da temporada anterior. A retirada da fibra do campo começou pelos Estados de Minas Gerais (8%), Mato Grosso do Sul (5%), Bahia (5%) e Mato Grosso (2,6%).