A colheita da soja na Safra 2023/24 avançou consideravelmente nas últimas semanas nas principais zonas produtivas no Oeste da Bahia e se encaminha para a reta final em algumas microrregiões produtoras da região Oeste da Bahia. Mesmo em vista da ocorrência de períodos chuvosos em diferentes regiões produtoras, já foram colhidos mais de 80% da área.
Para o Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), até o momento, as avaliações parciais apontam rendimentos satisfatórios e regulares, com médias em torno de 63 sacas por hectare. Para o milho, a colheita avança com cerca de 9% da área total já colhida e o desempenho em produtividade regular. São 9,637 milhões de toneladas de soja e milho produzidos na Safra 2022/23. A projeção para a Safra 2023/24 é que haja variação de – 7,9% no total produzido destes grãos, sendo um total de 8,876 milhões de toneladas cultivadas.
A previsão é que a atividade seja totalmente finalizada no mês de maio, devido ao ciclo de cultivo das áreas mais tardias. A expectativa para esta semana, é que a operação seja intensificada, chegando próximo a 1,6 milhão de ha colhidos. Teremos intensificação da atividade devido ao clima favorável para operação.
Em última reunião do Conselho Técnico da Aiba realizada recentemente, foi preparado o terceiro levantamento técnico. “Restando ainda 40% da área para ser computada a estimativa de produtividade definida foi em torno de 63 sacas por hectare, aguardando as chuvas que estão na previsão dessa semana para definir se esse viés será de alta ou de baixa. Na cultura do milho, uma área pequena, houve uma redução significativa da safra passada para a atual, e a perspectiva foi mantida em 170 sacas por hectare. Na próxima reunião em maio, teremos números mais consolidados de produtividade de milho”, explicou o membro do Conselho Técnico da Aiba, Orestes Mandelli.
De fevereiro e março, a equipe do Programa Fitossanitário percorreu núcleos produtivos do oeste baiano para avaliar as condições fisiológicas e de sanidade das lavouras, e através do levantamento de campo, realizar a avaliação de safra da região. “Por meio dessas avaliações, podemos chegar a esse número, além disso, as questões fisiológicas, aspectos fitossanitários também foram observados e levados em consideração de mais de 100 amostras avaliadas nas quatro microrregiões produtoras”, comenta o gerente de Agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior.