Segundo o Diário do Poder, será ainda mais difícil a cláusula de barreira superar nas eleições deste ano e já leva partidos maiores, que devem cumpri-la facilmente, a monitorar destaques de partidos nanicos, que serão eleitos e terão que trocar de legenda. O objetivo dos que fazem esse monitoramento é dar início à sedução para ter preferência em “janela partidária”, ampliar a bancada na Câmara em 2023 e atingir o desejo final: votos e dinheiro.
Para sobreviver, o partido deve garantir 2% dos votos válidos e esses votos devem vir de nove estados com ao menos 1% em cada um deles.
Tomando como base a votação para presidente em 2018, o partido precisaria garantir pouco mais de 2 milhões de votos em nove estados.
Outra forma para um nanico garantir pelo menos mais uma legislatura de vida é eleger 11 deputados, também distribuídos por nove estados.
Como já ocorreu, há possibilidade de um partido que cumpre a cláusula absorver outro ou dois que não cumprem se fundirem em um terceiro.