A família Bolsonaro utiliza segundo a coluna Esplanada, uma tática eficiente de coalizão política há duas décadas, e isso pavimentou o caminho do clã ao Poder nacional desde o Rio de Janeiro até Brasília.
O patriarca e os três filhos mandatários se distribuem em filiações por diferentes partidos. Com significativo saldo eleitoral de cada um deles, isso consolida o grupo na negociação eleitoral a cada pleito.
Não será diferente em 2022, quando o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido), tentará a reeleição. A filiação do filho e senador Flávio ao Patriota, anunciada ontem, é apenas parte de um plano maior.
O deputado federal Eduardo está no PSL paulista, e o vereador Carlos no Republicanos do Rio de Janeiro. O presidente da República negocia com o PRTB, PP e Aliança – ex-partido da Mulher Brasileira.
Se Bolsonaro fechar com um dos três partidos com os quais conversa, a família entra em 2022 controlando quatro legendas para o front das articulações nacionais.
O PTB dará o vice ao presidente na chapa, conforme a coluna. Bolsonaro quer um general filiado, diz a publicação.