Em visita a uma feira livre na região de Itaquera, na capital paulista, neste domingo (26), o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, subiu o tom das críticas aos adversários.
Entre os alvos estavam: o tucano Geraldo Alckmin, o emedebista Henrique Meirelles e presidenciável do Novo, João Amoêdo.
O MDB, no entanto, foi quem tomou a maior parte dos ataques, segundo o Terra. Questionado se aceitaria um eventual apoio da sigla do presidente Michel Temer caso seja eleito, Ciro revidou: “Nem a pau, Juvenal. Meu governo vai botar pra correr ladrão e bandido. Botar pra correr até a porta da cadeia.”
Ao afirmar que no decorrer da campanha deixará evidente qual projeto cada candidato representa, Ciro reforçou a associação direta de Alckmin e Meirelles com o governo do Temer.
“A turma do Temer está dividida entre Meirelles e o Alckmin. Então, se você é favorável às ideias do Temer, à proposta do Temer, vota na turma do Temer”, disse Ciro.
“Eu lutei muito contra o Temer, contra essas reformas antipovo, antipobre, e estou fazendo propostas populares”, afirmou.
Sem citar diretamente o nome de Amoêdo, Ciro fez referência ao patrimônio declarado de R$ 425 milhões do candidato do Novo.
“Tem candidato nesta eleição que tem R$ 425 milhões, quase meio bilhão de Reais, e vive com mais da metade disso em renda fixa. E vive falando mal do Estado. Então, o camarada faz com que todo cidadão desempregado no Brasil hoje pague o juro com que ele paga seu jatinho”.