Ciro Gomes classificou nesta última segunda-feira (8) nas redes sociais como “desonesto” o movimento que, na visão dele, buscaria “explorar politicamente” o “deplorável” 8 de janeiro de 2023, relembrado ontem no ato Democracia Inabalável, organizado pelo governo Lula com adesão de autoridades diversas.
A fala de Ciro mirava segundo a coluna de Lauro Jardim, do O Globo, o presidente, de quem foi aliado e contra quem guarda mágoas desde 2018, quando o petista apostou em Fernando Haddad para a Presidência em vez de apoiá-lo. Beleza.
Só que a mensagem crítica, além de Lula, atinge Carlos Lupi, presidente do PDT, partido de Ciro. Chefe do Ministério da Previdência Social, o correligionário de Ciro não só divulgou o ato nas redes, como compareceu ao evento e ainda concedeu entrevistas dizendo que a iniciativa vai “marcar a história”.
Se Ciro tiver razão e o evento for uma pura politização dos atos da invasão do ano passado, Lupi e seus auxiliares (a maioria deles do PDT), então, seriam francos apoiadores do movimento de enganação lulista, diz o colunista.