O candidato Ciro Gomes, do PDT, detonou o ex-juiz suspeito Sergio Moro, que lançou livro sobre sua atuação na Lava Jato, que, segundo o Supremo Tribunal Federal, corrompeu o sistema judicial ao ferir a regra básica da imparcialidade e, segundo o Dieese, destruiu 4,4 milhões de empregos no Brasil. “Confissão de crimes em cascata, cumplicidade, subserviência, oportunismo e cinismo deslavado, são as definições mais civilizadas que se pode fazer sobre o conteúdo do livro de Sérgio Moro, no resumo apresentado pela Folha”, escreveu Ciro.
“Nesta sua delação premiada, Moro admite não ter visto crimes nas rachadinhas nem nas seguidas agressões de Bolsonaro às instituições. Também não viu problema na enquadrada do general Villas Boas ao Supremo”, diz Ciro, conforme o Brasil247.
Ciro Gomes. Seu rosário de culpas e desculpas inconvincentes avança quando apoia o uso político e a contaminação de imagem que Bolsonaro faz das Forças Armadas e sua política de facilitação de armas à população civil. Suas mentiras e contradições explodem quando ele nega acertos para ser indicado para o Supremo, mas candidamente confessa que não ‘descartava a possibilidade de ser nomeado pelo presidente no momento oportuno'”, prossegue.
“Todos que já conheciam Moro não se surpreenderão com esta podre exposição de motivos, mas é impossível que os demais brasileiros não fiquem chocados com tamanha hipocrisia e falsidade juntas. Se esta delação em busca de um prêmio já revira o estômago, imagine o asco que causaria as omissões do muito que não é contado no livro. Por estas e outras, reitero meu convite: ‘vamos debater, Moro? Por que se escondes, ex-juiz valentão?’”, finaliza.