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quinta-feira 6 de março de 2025 às 14:30h

Cientistas australianos descobrem cratera de meteorito mais antiga do mundo

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Cientistas australianos descobriram a mais antiga cratera de impacto de meteorito, uma descoberta que pode redefinir a compreensão das origens da vida e da própria Terra, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (6).

A cratera, encontrada em uma área remota do noroeste da Austrália, “desafia significativamente as suposições anteriores sobre a história antiga do nosso planeta”, disseram pesquisadores da Curtin University, que encontraram evidências de um impacto há 3,5 bilhões de anos.

A cratera fica em Pilbara, na Austrália Ocidental, onde algumas das rochas mais antigas da Terra são encontradas. ( Fornecido: Chris Kirkland/Curtin University )

“Antes de nossa descoberta, a cratera de impacto mais antiga tinha 2,2 bilhões de anos, portanto, essa é a cratera de impacto mais antiga já encontrada na Terra”, disse o professor Tim Johnson, co-autor do estudo.

O professor Chris Kirkland, também co-autor do estudo, explicou que essa descoberta lança uma nova luz sobre o papel dos meteoritos na formação do ambiente primitivo da Terra.

Geólogos da Austrália Ocidental dizem que a presença de cones de estilhaçamento fornece evidências inequívocas de uma cratera de impacto. ( Fornecido por: Tim Johnson/Curtin University )

“Descobrir esse impacto e encontrar outros da mesma época pode explicar muito sobre como a vida pode ter começado, já que as crateras de impacto criaram ambientes favoráveis à vida microbiana, como poças de água quente”, disse Kirkland.

Basaltos em almofada, que podem ter se formado sob a água a partir de fluxos de lava após um evento de impacto, sobrepondo cones de estilhaços em Pilbara. ( Fornecido: Tim Johnson/Curtin University )

“Ela (a cratera) também refina radicalmente nossa compreensão da formação da crosta terrestre, pois a enorme quantidade de energia gerada por esse impacto pode ter influenciado a configuração da crosta primitiva da Terra”, acrescentou.

Estima-se que o meteorito tenha atingido a área a mais de 36.000 quilômetros por hora, formando uma cratera de mais de 100 quilômetros de largura e possivelmente espalhando detritos pelo planeta, de acordo com o estudo.

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