A China pretende aumentar sua capacidade de produção de grãos em 50 milhões de toneladas em 2023, disse o primeiro-ministro Li Keqiang no domingo, ao mesmo tempo em que o país construirá centros de armazenamento em áreas suburbanas para suprimentos de emergência de itens de necessidade diária.
A China pretende reforçar sua segurança alimentar em meio a riscos geopolíticos elevados, que podem ameaçar sua forte dependência de importações de grãos para ração animal, como a soja.
Falando na abertura da reunião anual do parlamento da China, Li reiterou uma meta de maior capacidade de produção de grãos publicada no mês passado em um importante documento anual de política rural.
Em seu relatório para a reunião anual do parlamento, o planejador estatal reiterou as responsabilidades do governo local em garantir a segurança alimentar e proteger as terras cultivadas, acrescentando que as políticas de apoio às principais regiões produtoras de grãos seriam aprimoradas.
Também disse que implementaria projetos para modernizar a indústria de sementes e avançaria na construção de centros nacionais de sementes de soja.
Acrescentou ainda que iria começar a construir instalações de armazenamento em áreas suburbanas para o abastecimento de emergência de itens de uso diário.
Um mecanismo melhor de resposta será implementado para manter o fornecimento e os preços estáveis de fertilizantes químicos e outros materiais agrícolas, afirmou.