O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou esta sexta-feira que a China “fará tudo o possível para prestar apoio” a Cuba, que “enfrenta grandes desafios”, durante um encontro, em Pequim, com o homólogo cubano, Miguel Díaz-Canel.
Xi garantiu que, “independentemente da situação internacional”, a China “não vai mudar” a política de “amizade” com Cuba ou a “vontade de trabalhar” com Havana para “proteger a justiça internacional e opor-se à hegemonia”.
Díaz-Canel, que chegou esta madrugada à China para uma visita oficial de dois dias, mencionou a crise económica no país e indicou que conta com o “apoio de países amigos como a China”, de acordo com uma mensagem difundida pelo seu gabinete, através da rede social Twitter.
Es un honor estar nuevamente en China, país al que nos unen tantos lazos entrañables. Venimos en respuesta a una invitación del estimado presidente Xi Jinping, gran amigo de #Cuba. Nos esperan horas intensas, productivas y de seguro emocionantes. Ya les iremos contando. ?? ?? pic.twitter.com/dGTrSD3hIQ
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) November 24, 2022
Díaz-Canel aterrou na China oriundo da Turquia, na última paragem de um périplo internacional, que incluiu também visitas à Argélia e Rússia, numa altura em que a ilha atravessa um dos piores momentos económicos das últimas décadas, devido a uma grave crise energética.
Cuba foi, em 1960, o primeiro país latino-americano a estabelecer relações diplomáticas com a República Popular da China, fundada em 1949. Pequim tem tradicionalmente apoiado Havana em fóruns internacionais como as Nações Unidas, nos quais pediu o levantamento do embargo norte-americano.