A China estabeleceu uma meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de “cerca de 5%” para 2025, a mesma do ano passado, apesar dos crescentes desafios provenientes das tensões comerciais, da demanda doméstica fraca e da prolongada desaceleração do mercado imobiliário.
A meta foi anunciada pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, na quarta-feira, 6 (pelo horário local). No ano passado, a China cresceu atingiu a meta, ao registrar 5% de expansão do PIB.
Para estimular o crescimento, o governo elevou a meta de déficit fiscal para 4% do PIB, acima dos 3% do ano passado, informou Li.
Os líderes chineses também estabeleceram uma meta de inflação ao consumidor de cerca de 2% para 2025, abaixo dos 3% do ano passado, à medida que a economia continua a lutar contra a desinflação. Em 2024, os preços ao consumidor aumentaram apenas 0,2% em relação ao ano anterior.
O governo visa criar 12 milhões de empregos em 2025, o mesmo que em 2024, enquanto mantém a taxa de desemprego urbano limitada a 5,5%.
Para impulsionar os investimentos, os governos locais serão autorizados a emitir um total de 4,4 trilhões de yuans (US$ 605,6 bilhões) em títulos, normalmente usados para financiar infraestrutura e projetos de desenvolvimento.
Pequim também planeja emitir 1,3 trilhão de yuans em títulos do tesouro de longo prazo, para ajudar os maiores bancos do país a reabastecer suas bases de capital.