Empresas incentivadoras do Instituto Projeto Neymar Junior, criado pelo jogador são suspeitas de fraudes, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU). Uma auditoria do órgão, afirma também conforme o site de Ricardo Antunes, que houve negligência na fiscalização das contas do instituto. O relatório foi publicado nesta semana.
A CGU mostrou “indícios significativos de fraude fiscal” em uma das empresas que investem no projeto de Neymar, a Titans Group. Além de constar como inativa na Receita Federal desde 2018, a firma declarou possuir um capital social de R$ 2 mil e investe cerca de R$ 1,5 milhão no Instituto, o que demonstra inconsistência, segundo os auditores.
Outra empresa, a P.M. Motta, emitiu nota fiscal falsa para justificar um trabalho de R$ 100 mil ao instituto, de acordo com o relatório. A CGU procurava empresas que usam negócios fantasmas para se beneficiar da Lei de Incentivo ao Esporte. A lei permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pela Secretaria Especial do Esporte.