A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência ( Dataprev ) informou que até o dia 12, dois sistemas de conferência de informações para realizar a indicação dos beneficiários do auxílio emergencial, anunciado pelo Governo Federal. O cruzamento de dados habilitou 51,4 milhões de brasileiros do CadÚnico (grupos 2 e 3). O número representa 70% dos inscritos no programa de transferência de renda.
Os dados dos cidadãos indicados foram homologados pelo Ministério da Cidadania e enviados, à Caixa Econômica Federal (CEF) , que operaciona os pagamentos.
Dos 51,4 milhões indicados, perto de 9,6 milhões são referentes ao grupo 3 – inscritos no CadÚnico e não beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF). Os outros 41,8 milhões são do grupo 2 – beneficiários do PBF. Ao todo, o CadÚnico possui 73,4 milhões de cadastros e é gerido pela Caixa.
Informais, MEIs e CIs (Grupo 1)
O processamento dos pedidos feitos pelo aplicativo ou pelo site da CEF será realizado em lotes pela Dataprev. O primeiro conjunto será finalizado amanhã (14) e contemplará os requerimentos apresentados nos dias 7, 8, 9 e 10 de abril, totalizando mais de 23 milhões de cadastros. Em seguida, o resultado será enviado para validação do Ministério da Cidadania.
Até às 13 horas desta segunda-feira (13), mais de 33,7 milhões de cadastros nas plataformas digitais tinham sido efetivados pelo banco. Saiba mais.
Auxílio emergencial: como funciona o trabalho da Dataprev?
Para realizar a indicação das famílias que têm direito ao auxílio, a Dataprev precisou adotar três metodologias diferentes, obedecendo as especificidades de cada grupo para atender os critérios de elegibilidade da Lei n. 13.982, de 2 de abril 2020. Todo trabalho foi realizado em dez dias e envolveu a participação de dezenas de especialistas. Inicialmente, os sistemas apontaram um público potencial de 54 milhões de brasileiros.
Até o momento, já foram efetuados os cruzamentos de todos os inscritos – mais de 73,4 milhões de brasileiros – no Cadastro Único até o dia 20 de março, com os mais de 33 bilhões de registros do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), como por exemplo as bases oficiais contendo informações sobre os vínculos empregatícios, remunerações, contribuições ao INSS, entre outras.