O CEO da Shell, o holandês Ben van Beurden, encerrará suas funções no final de 2022, deixando para trás uma empresa em plena transição energética e baseada em lucros expressivos graças ao aumento dos hidrocarbonetos.
Ele será substituído pelo canadense Wael Sawan, 48, que até então era diretor de sistemas integrados de gás e renováveis e anteriormente responsável pelas atividades de exploração e produção.
Wael Sawan também ocupava um cargo no comitê executivo por três anos.
Os comentaristas acreditam que essa indicação mostra que o grupo quer aumentar o poder na transição energética.
Van Beurden, de 64 anos, manterá o cargo de assessor do conselho de administração até junho de 2023 e depois deixará o grupo, disse o comunicado da Shell, sem detalhar o motivo de sua saída.
O presidente do conselho, Andrew Mackenzie, elogiou a “extraordinária carreira de 39 anos” de Van Beurden na Shell, observando que em seus nove anos como CEO “ele esteve na vanguarda da transição para a neutralidade de carbono”.
Também observou que “deixa para trás uma empresa lucrativa e sólida, com um balanço robusto”.
Van Beurden descreveu seu sucessor como “um líder inteligente (…) e dinâmico que continuará a servir a Shell com convicção e dedicação”.