O Centro de Instrução de Guerra Eletrônica do Exército concluiu a capacitação de 65 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica em diferentes cursos. O Centro cumpre missão de qualificar recursos humanos nas áreas de guerra eletrônica e cibernética, contribuindo com o poder de combate da Força Terrestre.
O Curso de Planejamento de Guerra Eletrônica e Guerra Cibernética capacitou 15 oficiais para a função de assessoramento do Alto Comando quando ao emprego da guerra eletrônica em apoio a operações militares convencionais. Ao longo do curso, esses militares desenvolvem a capacidade de leitura situacional do ambiente cibernético e eletrônico, bem como o planejamento de missões ofensivas e defensiva envolvendo essas estruturas.
Já o Curso Básico de Guerra Eletrônica destinou-se à formação de 22 sargentos. Eles aprimoraram a compreensão da guerra que se concentra no controle do espectro eletromagnético e desenvolveram habilidades para atuar nas áreas de monitoramento, defesa e ataque do espectro. Os sargentos aprenderam a interromper e manipular comunicações e sistemas de detecção do inimigo, bem como aprenderam a proteger os sistemas de comunicações aliados. Para a conclusão do curso, os guerreiros eletrônicos realizaram um Exercício Final, que colocou em prática e testou todos os conceitos adquiridos.
Foram capacitados, ainda, 28 oficiais no Curso Guerra Cibernética. Os conhecimentos adquiridos no curso também foram consolidados por meio de um abrangente Exercício Integrador, denominado Operação Coruja, realizado em conjunto com a Escola de Comunicações. O Exercício simulou uma operação defensiva envolvendo o gerenciamento de redes locais, ações de proteção, exploração e ataque cibernético. O ambiente operacional foi emulado pelo Simulador de Ações Cibernéticas, que permite aos alunos o desenvolvimento das ações em um cenário pré-definido e controlado pela equipe de instrutores.
Durante a cerimônia de conclusão do ano de instrução, Chefe do Centro de Operações Cibernéticas do Comando de Defesa Cibernética, o Vice-Almirante Linhares, destacou a importância da capacitação em Guerra Eletrônica e Guerra Cibernética na atual conjuntura internacional, caracterizada por incertezas e volatilidade das ameaças potenciais, bem como pela presença de atores não estatais nos possíveis cenários de conflito.