Integrantes de partidos como o PP de Ciro Nogueira e do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), do PL, do PSD e União Brasil avisaram ao longo do final de semana aos representantes do governo de transição segundo o Antagonista de que não vão aceitar uma PEC que exclua do teto de gastos o custeio do Auxílio Brasil e o reajuste do salário mínimo para além de 2023.
Caciques dessas legendas já se manifestaram contrários à licença para gastar durante todo o mandato de Lula. A ideia desses partidos é que o PT tenha esse “cheque em branco” apenas em 2023, para que o partido “arrume a casa” e ache outras fontes de custeio ao benefício – que voltará a ser chamar Bolsa Família – no valor de R$ 600.
Representantes do Centrão na Câmara e Senado também tem afirmado aos integrantes do governo de transição que somente aceitariam tirar o Bolsa Família, em definitivo, do teto de gastos se o partido achar fonte de custeio de longo prazo para o benefício. Em 2023, a expectativa é que a PEC da gastança tenha um custo de R$ 170 bilhões.