Dez centrais sindicais lançaram, nesta última segunda-feira (18), uma campanha pela saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O presidente nacional da Força Sindical, Miguel Torres, explica que a insatisfação com o governo de Bolsonaro vem crescendo devido à postura do presidente ante a pandemia da Covid-19.
“Não tem jeito. Chegamos a um momento em que o povo já percebe que o país está sem governo. Só causa confusão”, afirmou Miguel Torres, segundo quem o presidente briga até com a ciência.
Para Torres, o ideal seria que o movimento crescesse ao ponto de Bolsonaro renunciar ao cargo, já que, além de traumático, o processo de impeachment demoraria muito.
O presidente da CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson Araújo, por sua vez, lança dúvidas sobre a viabilidade do impeachment do presidente. Mas, segundo ele, a mobilização pode repercutir, levando a manifestações populares.
“Tenho dúvidas se Bolsonaro seria derrotado caso fosse julgado hoje”, admite.
Dentre as principais centrais sindicais brasileiras, só a UGT (União Geral dos Trabalhadores) ficou fora do movimento.
O “Fora Bolsonaro” será lançado oficialmente às 20h pelas redes sociais e incluirá a fixação de cartazes, a começar nesta madrugada, com a colagem de 10 mil exemplares em São Paulo. Às 21h, haverá uma projeção na cidade.
Araújo afirma que a meta é fixar um milhão de cartazes por todo o país.
No comemoração do Dia do Trabalho, apenas a CTB defendeu o Fora Bolsonaro. CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical optaram pelo “Basta”. As informações são da Folhapress.