As informações coletadas pelo Censo Demográfico 2022, e divulgadas nesta sexta-feira, 23, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que 171,3 milhões de pessoas moram em casas, o que equivale a 84,8% da população brasileira. Já a proporção das que residem em apartamentos vem crescendo, pois em 2000 era 7,6% e chegou a 12,5% no momento da pesquisa.
De acordo com os dados, os municípios de Santos (SP), Balneário Camboriú (SC) e São Caetano do Sul (SP) são os únicos entre todos os 5.570 com predomínio de moradores em apartamentos.
Na comparação com as informações coletadas de 2010 e de 2022, a proporção de pessoas residentes de apartamento teve um aumento em todas as regiões do País. O maior percentual foi registrado no Sudeste (16%), seguido pelo Sul (14,4%), e o Norte (5,2%) aparece com a menor porcentagem.
O Censo também classificou os domicílios do tipo casa de vila ou em condomínio, que no ano de 2010 representavam 11,6% das pessoas residentes no Brasil, passou a abrigar 2,4% em 2022. Em conjunto, os tipos casa e casa vila ou condomínio contém 87,2% da população.
“A maior ocorrência dos domicílios do tipo casa de vila ou em condomínio foi registrada no Rio de Janeiro (5,9%), seguido por Roraima (5,3%). Espírito Santo (0,5%) apresentou o menor percentual”, informou o Censo.
Entre os estados com maior proporção de pessoas morando em domicílios aparece o Piauí (95,6%), seguido de Tocantins (95,3%) e Maranhão (95,1%). Já o Distrito Federal (66,14%) lidera com a maior proporção de indivíduos residindo em apartamentos, enquanto o Tocantins (2,5%) teve a menor porcentagem.
Outras categorias são pouco expressivas, como 0,2% da população em domicílios tipo habitação em casa de cômodos ou cortiços e 0,1% em habitação indígena sem paredes ou maloca.