Celso de Mello alegou razões de “foro íntimo” e recusou analisar um pedido do PTB para barrar a tentativa de Davi Alcolumbre de se reeleger presidente do Senado.
No despacho, segundo o Antagonista, o ministro disse que não vai divulgar o motivo.
A ação do PTB visa impedir não apenas a recondução de Davi Alcolumbre, proibida pela Constituição, mas também a eventual tentativa de reeleição de Rodrigo Maia.
Como mostramos ontem, em 2018, Celso de Mello rejeitou uma ação de opositores de Maia para impedir sua reeleição à presidência da Câmara em 2017.
Na época, Maia pôde concorrer porque estava num mandato-tampão, reduzido, uma vez que assumiu o lugar de Eduardo Cunha, que foi cassado em 2016.
Celso de Mello considerou que, neste caso, deveria prevalecer a decisão da Câmara de permitir a recondução, por considerar tratar-se de uma questão “interna corporis”.