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terça-feira 5 de outubro de 2021 às 15:09h

CCR vence leilão do Aeroporto da Pampulha ao oferecer R$ 34 milhões de outorga fixa

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A CCR foi vencedora do leilão do Aeroporto da Pampulha realizado pelo governo de Minas Gerais realiza nesta terça-feira, em sessão pública na B3, atualmente administrado pela Infraero. A companhia ofereceu R$ 34 milhões, ágio de 245,29%.

Conforme o Valor, o lance mínimo fixado para a outorga fixa era de R$ 9,8 milhões, e venceria a empresa ou o consórcio que fizesse a maior proposta.

O aeroporto recebeu propostas de duas concorrentes: CCR e Consórcio Asa que disputaram o leilão viva-voz. Enquanto o Consórcio Asa ofereceu inicialmente R$ 13,4 milhões de outorga fixa pelo aeroporto, a CCR ofereceu R$ 9,85 milhões.

A concessão terá duração de 30 anos. Além da outorga fixa, está previsto o pagamento anual de uma outorga variável, equivalente a um percentual da receita bruta do aeroporto.

A CCR era apontada por especialistas do setor aéreo como a principal interessada na concessão porque poderia ter ganhos de eficiência ao gerir o aeroporto da Pampulha e o aeroporto de Confins. A Voa-SP (formada por empresas de engenharia médias que já operam concessões regionais em São Paulo) chegou a analisar o edital mas decidiu ficar fora da disputa.

De acordo com informações do edital, o valor estimado do contrato é de R$ 340,36 milhões, valor que corresponde à soma das receitas do projeto trazidos a valor presente.

Estão previstos investimentos de R$ 151 milhões. Desse total, R$ 65 milhões devem ser investidos nos primeiros três anos de concessão na construção de um terminal de aviação geral, no sistema de pistas de táxi, na recuperação parcial do pavimento da pista e na preparação para novos hangares.

A estimativa de arrecadação de impostos federais, estaduais e municipais gerada com o aeroporto é de R$ 99 milhões.

O aeroporto da Pampulha ocupa uma área de quase 2 milhões de metros quadrados, a cerca de 8 quilômetros do centro da capital mineira. Existem em funcionamento quase 30 hangares, de diversas empresas. Nos últimos cinco anos, a média anual no aeroporto foi de 323,9 mil passageiros transportados e movimentação de 41,5 mil aeronaves.

A grande questão do aeroporto de Pampulha são as restrições que limitam a operação à aviação executiva e voos regionais para cidades de até 600 mil habitantes, com limitação de 150 voos por semana.

Trata-se de uma determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 2007. Já houve tentativas de reabertura do aeroporto para voos de longa distância, mas houve reação da concessionária BH Airport, da CCR e da Zurich, que chegaram a judicializar o caso em 2017.

De acordo com o governo de Minas Gerais, o contrato de concessão não restringe a exploração de receitas, de modo que, no futuro, se a União liberar o aeroporto para voos de longa distância e voos comerciais, a concessionária não terá restrições.

Empresa é a segunda maior incorporadora imobiliária da China, tem dívidas acumuladas na casa dos US$ 304 bilhões e entrou em crise depois de atrasar pagamentos em meados de setembro

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