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Até o dia 1º de junho deste ano, a Bahia já identificou 213.156 casos prováveis de dengue. O número é 655,6% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram 28.210. As informações foram divulgadas pela Secretaria do Estado da Bahia (Sesab), através do Centro de Operações de Emergência de Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE).
Durante o período, o estado registrou 85 mortes, sendo 19 delas apenas em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. O número de óbitos também é muito superior ao registrado no ano passado: foram nove no primeiro semestre de 2023.
A Bahia possui 134 cidades em situação de epidemia – quando são registrados mais de 100 casos a cada 100 mil habitantes durante quatro semanas seguidas.
Outros 86 municípios etsão classificados como risco de epidemia, quando mais de 100 casos acima de 100 mil habitantes se sustentam durante três semanas. Além de 161 em alerta, quando duram duas semanas.
O boletim do Centro de Operações de Emergência ainda aponta para o aumento nos casos de chikungunya e zika no estado. Ambas as doenças também são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.
Já são 14.097 casos prováveis de chikungunya – crescimento de 27,6%. Seis óbitos pela doença foram registrados. No caso da zika, foram 1.862 casos prováveis registrados (aumento de 81,7%) e nenhuma morte comprovada.
