A repercussão foi tão ruim que, nesta última terça-feira (4) a OAB-SP divulgou nota em que frisa ser dever ético do advogado “resguardar o sigilo e as comunicações feitas pelo cliente, que são absolutamente confidenciais, ressalvada a hipótese de grave ameaça à honra, entre outras”.
Assinado por Carlos Kauffmann, presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP, o texto dá a entender que Bueno Filho responderá a processo ético por ter revelado o teor de conversa com uma cliente:
“Todas as infrações disciplinares são apuradas pelo Tribunal de Ética e Disciplina e tramitam em absoluto sigilo.” Por conta do sigilo, a entidade não confirmou a abertura de investigação.
A nota ressalva que o advogado tem “absoluta independência para rescindir contratos quando entender haver quebra de confiança”.
Na entrevista ao JN, Bueno Filho disse que sua então cliente dissera que fora agredida pelo jogador, mas que a relação sexual entre eles se dera de forma consensual.