Descrito por seus interlocutores como “candidatíssimo” nas próximas eleições, Lula tem garantido segundo a coluna de Bela Megale no jornal O Globo, que não terá rusgas com militares caso retorne ao Palácio do Planalto. Na semana passada, durante o almoço com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, lideranças fluminenses perguntaram ao petista qual será o destino dos mais de 6 mil militares que ocupam cargos no governo Bolsonaro, caso seja eleito.
Lula afirmou que sempre teve ótima relação com os militares durante seus dois mandatos e que continuará assim. Admitiu, porém, que as tensões com as Forças Armadas cresceram no governo Dilma. Entre os motivos para isso, o petista citou a criação da Comissão da Verdade, mas não fez juízo de valor sobre o colegiado que investigou violações de direitos humanos no Brasil durante a ditadura.
Sobre o que faria com os militares empregados no governo Bolsonaro, limitou-se a dizer que “não será um problema”, mas não falou abertamente sobre a demissão da tropa.