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Eliziane Gama, Arthur Maia, Cid Gomes e Magno Malta no primeiro dia da instalação da CPI do 8 de janeiro Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
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segunda-feira 14 de agosto de 2023 às 17:32h

Caso das joias divide membros da CPMI dos atos do 8 de janeiro

DESTAQUE, NOTÍCIAS, POLÍTICA


A CPI dos atos de 8 de janeiro, está hoje dividida sobre entrar ou não no caso das joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e negociadas no exterior.

Segundo Gerson Camarotti, da GloboNews, alguns parlamentares querem analisar a conexão entre o caso, que tem criado forte degaste político a Bolsonaro, e toda a mobilização nos atos de vandalismo de 8 de janeiro. Mas até aqui, o presidente da CPI, deputado Arthur Maia (PP-BA), tem resistido.

Parlamentares governistas querem analisar dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) relativos a Bolsonaro, para entender a movimentação financeira do ex-presidente diante do episódio das joias.

“Existe uma correlação. Entender se os recursos foram de alguma forma para os atos de 8 de janeiro. Sobre o Coaf, vamos trabalhar nessa linha. Mas o presidente Arthur Maia precisa pautar”, disse ao blog a relatora, Eliziane Gama.

No entanto, Maia demonstra resistência em pautar o tema.

“Não vejo conexão desse assunto [joias] com o 8 de janeiro. Francamente, acho muito ruim para a CPMI, já que a comissão não tem como escopo tratar de eventuais episódios de corrupção. Por isso, não pretendo pautar, a menos que surjam novos elementos””, afirmou o presidente da CPI.

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