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Elétrico da Denza é fruto da parceria entre BYD e Daimler — Foto: Ed Jones / AFP PHOTO
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segunda-feira 4 de dezembro de 2023 às 18:28h

Carros elétricos desvalorizam mais que os carros a combustão, diz estudo

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Os carros elétricos têm feito sucesso entre os zero-quilômetro no Brasil. As vendas e a oferta desses modelos crescem a cada dia. Porém, a realidade entre os usados é diferente. Eles ainda são tratados com desconfiança, fazendo com que sua desvalorização fique acima da média de outros segmentos, inclusive dos híbridos.

Estudo feito pela Mobiauto, plataforma online de compra e venda, mostrou que os elétricos têm desvalorização média que passa do dobro do mercado geral, considerando o acumulado de janeiro a outubro, na comparação com o mesmo período de 2022.

A variação foi de -16,28%, mais que o dobro da sofrida pela soma de todo o mercado, que foi de -7,87%. O Mercedes EQC sofreu a menor desvalorização do segmento, com -3,89%, contra -29,1% do Audi e-tron, antes de se tornar Q8 e-tron. O ranking ainda não inclui os BYD, que foram lançados mais recentemente.

Segundo apurado pela revista Quatro Rodas, entre os fatores que influenciam está a desconfiança sobre a durabilidade mecânica dos modelos, em especial da bateria, mesmo que este componente tenha garantia média de oito anos entre os vendidos no Brasil. Por ainda serem caros, os usados também sofrem um golpe dos novos, já que o mercado de elétricos ganha, a cada dia, novas opções e por preços mais atraentes. Alguns usados figuram como modelos obsoletos por preços próximos aos dos novos, mais modernos.

Lojistas relatam as dificuldades para a revenda dos elétricos. Marcos Dutra, de uma multimarcas na cidade de São Paulo (maior mercado dos elétricos), diz estar há quase um ano com unidades de Peugeot e-208 GT, Audi e-tron e Renault Zoe em busca de um novo dono. “Os clientes preferem elétricos zero-quilômetro por preço e por não confiarem no estado das baterias, que eles apontam ser muito caras para reposição.”

Os híbridos sofrem menos preconceito e desvalorização: a média foi de -8,78%, segundo a Mobiauto.

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