Um carro elétrico é mais simples do que um com motor de combustão interna e, na medida em que o preço das baterias cai e as fábricas atingem economias de escala, seu custo de fabricação cai rapidamente. Hoje, na Europa, um carro elétrico custa, em média, cerca de R$ 210.000 (33 mil euros) e um convencional, um pouco menos da metade disso. Daqui a 6 anos, ambos estariam custando cerca de R$ 120.000. Em 2030, o elétrico estaria custando um pouco mais de R$ 100 mil, enquanto o convencional já estaria 25% mais caro. Esse cenário não levou em conta os subsídios que os países estão oferecendo para acelerar a transição energética do transporte. As projeções fazem parte de um trabalho comissionado pela Transport & Environment para a BloombergNEF e foi comentado no The Guardian e na indiana Auto.com.
O Estadão dedicou um especial sobre os elétricos. Enquanto seus preços não caem, um novo mercado está surgindo: a conversão de veículos convencionais para elétricos puros. Aqui, a nacional WEG está fabricando o conjunto motor e inversor elétrico para toda classe de veículos. Segundo o Estadão, a Ambev pretende eletrificar 102 caminhões, hoje movidos a diesel, e a Protege irá converter sua frota de carros-forte. Uma segunda matéria dá mais detalhes do carro-forte: como o elétrico pesa 1 tonelada a menos do que a versão fóssil, o caminhão ganhou mais espaço, mais blindagem e uma arrancada mais rápida. Uma terceira matéria fala do panorama geral do mercado de elétricos para os próximos anos. E, fechando o especial, uma última matéria fala do mercado chinês, onde startups estão enfrentando a chegadas das grandes fabricantes.
Perda importante
Em tempo: A Tesla vai deixar de faturar centenas de milhões de dólares vendendo créditos de emissões. Os fabricantes europeus fazem parte das empresas que têm obrigações climáticas para cumprir. A eles foi dada a possibilidade de comprar um tipo específico de crédito de emissão fornecido por fabricantes de carros elétricos fora da Europa. A Tesla, por exemplo, obteve um lucro de US$ 418 milhões só no primeiro trimestre. Mas pode ter sido a última vez. A compradora, a nova joint-venture entre a Fiat-Chrysler e a Peugeot, está produzindo elétricos próprios em quantidade suficiente para cumprir sua meta climática. Para a Tesla, a perda é importante, já que as vendas de seus carros ainda não atingiram o breakeven.