Uma nova tendência começa a ser identificada na Bahia, a princípio em redes sociais, mas o método peculiar de utilização das palavras ao se referir a gênero de maneira “neutra” ganha força fora do mundo digital. No meio político isso já tem gerado descontentamentos, especialmente, na ala conservadora, a exemplo do deputado estadual Capitão Alden, primeiro parlamentar a se posicionar contrário a esse uso atípico do português.
No mês de novembro, o deputado Bolsonarista protocolou na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), um Projeto de Lei (PL) de sua autoria que veda expressamente a instituições de ensino, bancas examinadoras de seleções e concursos públicos a utilização, em currículos escolares e editais, de novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa, em contrariedade às regras gramaticais consolidadas.
“Foi com intuito de preservar a língua portuguesa e o equilíbrio emocional dos alunos, que solicitei, através de Projeto de Lei, a proibição de novas formas de flexão de gênero e de número das palavras de nosso idioma, contrárias às regras gramaticais consolidadas e nacionalmente ensinadas”, explica Alden.
Para o deputado estadual Capitão Alden, atualmente, o português tem sofrido inúmeras mutações, tais como: “obrigades”, “todxs”, “menines” e “todes”, essas expressões são facilmente identificadas, principalmente, em mídias sociais. O parlamentar reforça que essa tendência é nociva e compromete não só a língua portuguesa. “A insistente forma de destruir a infância e de perturbar o equilíbrio emocional dos brasileiros, investida pela Esquerda e disfarçada de ideologia de gênero, só tem levado o caos às famílias”, afirma Alden.