Prestes a desembarcar no Brasil para dois shows da El Dorado World Tour, a cantora Shakira recebeu uma orientação “extramusical”: nada de posicionamento político em fase de eleições presidenciais no país.
A informação é da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo. A ordem teria vindo de seu estafe de produção após o ocorrido com Roger Waters, que chamou o candidato Jair Bolsonaro (PFL) de fascista no telão e ouviu vaias e aplausos da plateia. O britânico também usou a hashtag Ele Não, amplamente divulgada em campanha contra o líder na corrida pelo Planalto.
Em meio à polêmica, nos shows seguintes o artista usou uma tarja com a palavra censurado para cobrir o nome do candidato.
A notícia chega no dia em que o Barcelona, time do marido da Shakira, Gerard Piqué, teria afastado de eventos do clube os jogadores Ronaldinho Gaúcho e Rivado, ídolos da equipe catalã, por manifestarem publicamente seu apoio ao adversário de Fernando Haddad (PT) nas eleições, segundo o Diario Sport.
A colombiana se apresentará neste domingo no Allianz Parque, em São Paulo, e na próxima terça-feira, 23 de outubro, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Será seu retorno oficial aos palcos brasileiros após sete anos.