O cantor de pagode Marcelo Pires Vieira, conhecido como Belo, deve ser candidato a deputado federal pelo PL, do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o jornal Extra, Belo tem se aproximado de políticos nos últimos meses e, inclusive, chegou a cantar, na semana passada, na festa de aniversário do governador do Rio, Cláudio Castro, e do ex-secretário de governo do Estado, Rodrigo Bacellar. Os dois são do mesmo partidos.
De acordo com a colunista Berenice Seara, do jornal carioca “Extra”, Belo já assinou inclusive sua filiação à legenda. No passado, ele chegou a ser filiado do PCdoB e cogitou-se que seria candidato nas eleições de 2014, o que não aconteceu.
Após surgir nacionalmente como vocalista do Soweto na década de 90, ele passou a fazer carreira solo, mantendo sucesso. No entanto, enfrentou diversas polêmicas e acusações. Em uma delas, em 2003, foi condenado a seis anos de prisão por tráfico de drogas e associação para fins de tráfico pela 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Belo chegou a cumprir quatro dos seis anos de prisão, antes da pena ser extinta pela Justiça em 2010. Ele sempre se disse inocente.
Ele também sofreu, em 2013, acusações de estelionato, com a acusação de aplicar um golpe em uma empresa de táxi aéreo. Porém, em agosto daquele ano, Belo e a empresa chegaram a um acordo. Dois anos antes, o cantor também foi acusado parte de uma máfia de contrabando, que comprava carros de luxo para lavar dinheiro. Na época, ele e outros nomes da música e do futebol apontados como suspeitos disseram que não tinham conhecimento do esquema.
Em fevereiro do ano passado, em um momento agudo da pandemia da Covid-19, Belo após realizar show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, causando aglomerações. Ele foi detido em Angra dos Reis, pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio, mas foi solto no dia seguinte.