A propaganda eleitoral dos candidatos à Presidência nesta terça (25) foi centrada na oposição a Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que lideram as pesquisas de intenção de voto. Além do tucano Geraldo Alckmin, que já vinha tentando desconstruir a imagem do parlamentar, Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) também elevaram o tom.
Meirelles dá ao ouvinte 5 segundos para listar as propostas de Bolsonaro para gerar empregos e para construir creches. O candidato é classificado por ele como “sem preparo” , enquanto Haddad é colocado como “o candidato recém-criado para ficar no lugar do Lula”. Alvaro Dias, por sua vez, ataca o PT, chama o partido de corrupto e diz que a sigla distribuiu pobreza a todos.
Tentando crescer junto ao eleitorado, Geraldo Alckmin aparece por mais tempo na propaganda, dizendo que o Brasil corre o risco de se tornar uma nova Venezuela, lembra que Bolsonaro elogiou Hugo Chávez e reforça que “os radicais da direita e da esquerda vão deixar o país sem escolha”. Ao som de notas do Hino Nacional, ele diz “sou oposição ao dois radicalismos”.
Num apelo contra o voto útil, seguem os candidatos Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL). A campanha do pedetista, terceiro lugar nas pesquisas, mudou o jingle de apresentação, que agora diz: “nem A, nem B. É “C”, de Ciro, 12″. Com 1% dos votos, a campanha de Boulos provoca o eleitor a votar no projeto em que acredita, contra a lógica do “tanto faz”.