Após já terem assinado uma carta-compromisso referente à educação, junto com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, chegou a vez de Celsinho Cotrim e seu vice, o ex-pugilista Popó, firmarem seu comprometimento também com o meio ambiente de Salvador. Foi então que, no primeiro dia de novembro, a convite do Fórum Clima Salvador, os dois oficializaram a resolução de tomarem as seguintes atitudes, quando por fim eleitos, segundo a declaração do próprio candidato a prefeito:
“1. Inserir e/ou apoiar a pauta do clima nas discussões e nos processos decisórios da Câmara Municipal de Salvador, dedicando-me a proposituras de ação climática;
2. Apoiar e fiscalizar a efetiva implementação do Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças do Clima de Salvador (PMAMC), observando a necessidade de aperfeiçoamento e revisão contínuos dele, assim como, a criação de leis complementares;
3. Fiscalizar para que seja garantido o direito à participação ampla da sociedade na tomada de decisão das ações climáticas de Salvador;
4. Ampliar o diálogo com instituições de pesquisa, incorporar e defender a tomada de decisão baseada em evidências científicas;
5. Defender e elaborar propostas para o acesso ao saneamento básico, melhorando o alcance e qualidade dos serviços de distribuição de água potável, de tratamento de esgoto, de coleta e manejo de resíduos sólidos em parceria com as cooperativas, e de drenagem urbana;
6. Elaborar proposituras que visem a transição de Salvador para um cenário de baixo carbono, com atenção especial para o conceito de “cidade inteligente” que privilegia o transporte público, com energia limpa, e a mobilidade ativa, assim como, prevê a descentralização dos serviços e infraestrutura à luz das “cidades de 15 minutos” (Plano de Paris), e também defender políticas públicas que aproveitam as potencialidades de Salvador para a captação de água da chuva e energia solar;
7. Propor leis que estimulem a produção urbana de alimentos, empoderando as comunidades, assim como, aprovar estímulos à entrada de alimentos, em Salvador, que sejam prioritariamente agroecológicos e da agricultura familiar, para, inclusive, aliviar a pressão sobre a biodiversidade dos nossos biomas;_
8. Elaborar proposituras e fiscalizar os esforços para a conservação, restauração e conexão de remanescentes de Mata Atlântica, restinga, manguezais, cursos d’água, parques, e ampliação das áreas verdes urbanas, os quais prestam serviços fundamentais para a qualidade de vida na cidade de Salvador, assim como, apoiar a adoção de soluções baseadas na natureza (SBN), a exemplo das práticas das cidades com mais qualidade de vida no mundo.”