Segundo Mariana Carneiro, do Estadão, existe na equipe econômica a expectativa de que o cancelamento da ida à China leve o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a antecipar a divulgação do arcabouço fiscal, que aconteceria em abril, só depois da volta da viagem.
Um dos argumentos para a espera foi, justamente, o de que não faria sentido anunciar o novo marco fiscal sem que Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estivessem no Brasil nos dias subsequentes para tirar dúvidas e rebater eventuais críticas. Com os dois em Brasília nos próximos dias, o cenário mudou.
Não há, no entanto, até o momento, movimentação do time de Haddad no sentido de antecipar o anúncio. A decisão depende do presidente.