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sexta-feira 21 de julho de 2023 às 07:15h

Campos Neto causa espanto ao defender a privatização dos US$ 380 bilhões de reservas que pertencem ao Brasil

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Uma manifestação feita pelo Presidente do Banco Central causou espanto e até escândalo nesta última quinta-feira (20), mesmo entre economistas que não se alinham à esquerda e à defesa do Estado. Campos Neto afirmou, em entrevista, que está disposto a adotar uma gestão terceirizada dos ativos brasileiros. Fugindo economês, isto significaria entregar para que empresas privadas cuidem e administrem as reservas nacionais do estado brasileiro, que chegam a US$ 380 bilhões de dólares. Pura e simples privatização do dinheiro público, e não mais apenas de empresas.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que vem sendo acusado de sabotar a economia brasileira com a maior taxa de juros real do mundo, protagonizou, nesta quinta-feira, mais uma grande polêmica.

Em entrevista concedida à firma estadunidense BlackRock, gestora de fundos trilionários, ele afirmou que estuda terceirizar a gestão de ativos brasileiros. Hoje, o Banco Central é responsável pela gestão das reservas internacionais brasileiras, na casa de US$ 380 bilhões.

Leia mais na reportagem da Reuters:

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira que a autoridade monetária está aberta a colocar parte do seu total de ativos sob uma gestão terceirizada, com o objetivo de expandir diferentes classes de ativos na carteira da autarquia.

“A gente está aberto a essa terceirização, gestão externa vamos dizer… Hoje a grande parte da gestão não é terceirzada, mas a gente está aberto a fazer isso nessa área, principalmente, porque a gente está olhando agora para novas classes de ativos”, afirmou ele, em entrevista gravada à BlackRock Brasil.

Campos Neto explicou que o BC já teve um programa de gestão terceirizada anteriormente, mas que ele não foi retomado desde que acabou, pois seria mais vantajoso para a autarquia manter algumas operações dentro do seu próprio sistema.

“A gente entendeu que alguns programas de gestão terceirizada a gente podia fazer dentro do Banco Central, e isso ia gerar uma sinergia positiva, porque o pessoal da equipe operacional do Banco Central ia aprender sobre ativos e aprender sobre ativos ajuda muito a atividade do dia a dia do Banco Central”, disse.

O presidente do BC explicou que a gestão terceirizada funciona como um ciclo em que ativos são constantemente incluídos e retirados do modelo, conforme a equipe da autarquia se familiariza com o processo de gestão de novos ativos.

“A gente, outro dia, comentou de pensar em algumas classes de ativos que a gente não opera ainda, fazer… sempre tentando aprender o máximo sobre o maior número de ativos dentro dos critérios que eu mencionei anteriormente, que é a preservação de capital e governança e sustentabilidade”, afirmou.

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