De 11 empreitadas familiares que os políticos patrocinaram nas eleições deste ano, oito foram bem-sucedidas e três desastradas.
Rogério Andrade (PSD), prefeito de Santo Antônio de Jesus, que é filho de Aloísio Andrade, ex-prefeito de Elísio Medrado e ex-deputado, elegeu o filho, Rogerinho, deputado estadual.
É o caso mais notável pelo lado dinástico, uma cadeia de pai para filho, embora o mais bombástico seja o Sargento Isidório (Avante), que com os seus 323 mil votos para federal botou o filho, João, um desconhecido total, o mais votado para estadual.
Desastres
Tem também Vando, prefeito de Monte Santo, que também logrou eleger o filho, Laerte (PSC), deputado estadual; Dinha, prefeito de Simões Filho, que elegeu a mulher Kátia estadual; o senador Otto Alencar, que colocou o filho Ottinho deputado federal; e Ângelo Coronel, senador eleito, que emplacou na Assembleia o filho Diego.
Mas nem sempre tais empreitadas são bem-sucedidas. Robério Oliveira (PSD), prefeito de Eunápolis, e Cláudia Oliveira, a esposa, prefeita de Porto Seguro, tudo fizeram para eleger a filha Larissa deputada estadual, mas não deu.
Bem pior foi para os deputados federais José Carlos Aleluia (DEM) e Benito Gama (PTB). O primeiro queria eleger o filho, Alexandre, e o segundo a filha Taíssa para a Assembleia. Perderam os quatro.
Por Levi Vasconcelos