A estratégia foi prorrogada, no entanto, as crianças de 06 meses e 6 anos, gestantes e adultos de 55 a 69 anos seguem como os públicos de menor adesão ao serviço
Após prorrogação, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza entra na última semana em todas as 142 salas de imunização da rede municipal em Salvador. Apesar dos esforços, as crianças seguem como o menor público de menor adesão do serviço, pouco mais de 100 mil menores não se imunizaram.
No condensado, resta 12% da população geral para alcançar a cobertura completa (90%) contra a gripe na cidade.
Podem buscar o serviço até o próximo dia 30, idosos, trabalhadores de saúde, profissionais das forças de segurança e salvamento, portadores de doenças crônicas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, motoristas e cobradores do transporte público, portuários, além de gestantes, puérperas (mães no pós-parto até 45 dias), pessoas com deficiência e crianças de seis meses a menores de seis anos, ou seja, até 5 anos 11 meses e 29 dias.
Para ter acesso às doses, os portadores de doenças crônicas deverão apresentar a prescrição médica com o motivo da indicação, ou seja, a patologia que o paciente apresenta. As puérperas também devem comprovar a que realização do parto nos últimos 45 dias.
Baixa adesão
Desde o início da estratégia em 23 de março, os apenas públicos-alvo dos idosos e trabalhadores da saúde completaram a meta de imunização. Entre o público eletivo com menor adesão à campanha, estão as crianças de seis meses a menores de seis anos com apenas 56% dos pequenos protegidos contra a doença.
Em seguida, os adultos acima de 55 anos faltam mais de 64 mil (55%) indivíduos. Logo depois as gestantes com 9.934 (38%) e puérperas 746 (17%).
“A Secretaria Municipal da Saúde empenhou esforços para montar uma estrutura alternativa com quatro drives thru para dar mais uma opção aos pais ou responsáveis protegerem os pequenos. Mesmo assim, temos apresentado uma baixa adesão desses públicos à campanha. Esperamos que nessa última semana da estratégia, a procura pelas doses seja maior também entre as crianças”, explicou Doiane Lemos, subcoordenadora de Doenças imunopreveníveis.