A participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, na convenção do PL no último domingo (24) entusiasmou os organizadores do evento. Mas a exposição dela na campanha do marido será cuidadosa.
A cautela é para que a presença da primeira-dama não pareça artificial e apelativa, gerando o efeito contrário ao pretendido. Um exemplo mencionado do que não fazer é o uso pelo ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) da vacina contra a Covid. O exagero ao marquetear o tema acabou se voltando contra o tucano.
A campanha de Bolsonaro avalia que a fala de Michelle, em tom de pregação, teve bom resultado, sobretudo no público mais importante, o feminino.
Mas isso só teria ocorrido porque o discurso foi natural, de improviso e sem script. A própria decisão de Michelle falar, e não apenas fazer uma oração, foi tomada em cima da hora por ela e o presidente.