O ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT) tomou posse nesta segunda-feira (2) como ministro da Educação e criticou duramente a gestão da pasta durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
“Vivemos tempos muito sombrios, onde o Brasil foi negligenciado nas suas mais importantes áreas. E a educação sem dúvida foi uma das mais atingidas. O que é mais valioso para qualquer nação se desenvolver, que é valorizar a educação do seu povo, foi tratado como subproduto, trazendo prejuízos imensuráveis para milhões de crianças e jovens desse país”, disse.
Ele ainda destacou a má administração do MEC durante a pandemia de Covid-19 e destacou o alto número de crianças e jovens com o aprendizado atrasado. “O mais grave foi isso ter ocorrido justamente em um dos momentos mais difíceis da história, durante a pandemia da Covid-19. Quando mais a educação precisou de apoio do governo federal, mais foi desprezada, esquecida”.
Santana afirmou que, para recuperar o tempo perdido pelos estudantes, é necessário retomar “uma visão sistêmica da educação, que vai da creche a pós-graduação”. Ele afirmou, em seguida, que trabalhará junto de governadores e prefeitos para melhorar a qualidade do ensino, estabelecendo um “regime de colaboração em um grande pacto federativo pela educação”.