Depois de ser aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família e na Comissão de Finanças, o projeto de acordo com que determina o pagamento de um 14º salário aos aposentados vai agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados. Para o autor do texto, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), o tema tem que ser tratado com atenção pelos colegas da Câmara, que voltarão do recesso no dia 1º de fevereiro.
“Esse projeto tem que ser prioridade, não pode ficar no limbo”, disse ele à coluna de Chico Alves, no UOL. “Assim que a CCJ voltar a funcionar, o assunto tem que ser analisado”.
O deputado gaúcho lembra que os aposentados do INSS não receberam nenhum auxílio emergencial por causa da pandemia, apesar de terem usado boa parte do benefício que recebem para cobrir os gastos de integrantes da família que ficaram sem trabalhar por longo período. A única medida foi o adiantamento do pagamento do 13º.
“Não receberam dinheiro a mais. Somente adiantar não adianta”, diz Pompeo de Mattos.
O pedetista diz que tem esperança de que o projeto seja aprovado e que o pagamento possa acontecer até maio. “Assim, os aposentados receberiam alguma ajuda e o governo poderia voltar pagar o 13º dos inativos na data correta”, acredita.
Para o deputado, diante dos R$ 300 bilhões que o governo pagou de auxílio emergencial nos anos anteriores, os R$ 40 bilhões que seriam usados para custear as aposentadorias representariam um custo pequeno diante do benefício causado.