A Câmara Municipal do Rio de Janeiro rejeitou nesta última quinta-feira (3) por 25 votos a 23 , a abertura de processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), pré-candidato à reeleição. Dos 51 vereadores, três não votaram. O pedido acusava o prefeito de improbidade administrativa por manter servidores públicos no entorno de hospitais municipais com a missão de impedir o trabalho da imprensa e evitar reportagens sobre eventuais problemas nas unidades – conforme revelou reportagem da TV Globo na segunda-feira.
No dia seguinte, dois pedidos de impeachment foram protocolados na Câmara Municipal. A peça analisada ontem foi a de autoria da deputada estadual Renata Souza (PSOL), pré-candidata a prefeitura do Rio. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o crimes de peculato, constrangimento ilegal e associação criminosa.
Na última terça-feira (1), a Procuradoria Regional Eleitoral pediu que a Promotoria investigue se o prefeito cometeu crime eleitoral.
Para que o processo fosse aberto, bastaria haver maioria simples de votos favoráveis. Mas, com a votação insuficiente, o pedido foi arquivado.A sessão foi semipresencial – alguns vereadores foram ao plenário, mas a maioria participou da votação por meio de teleconferência. Do mesmo partido que Crivella, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, votou pelo arquivamento.