O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), e o primeiro vice, Duda Sanches (DEM), tiveram um encontro nesta terça-feira (4) com representantes dos empresários de eventos. A pauta foi a retomada das atividades deste setor em Salvador.
“Temos realizado um papel de intermediar os pleitos de diversos setores da economia que foram afetados pela pandemia da Covid-19. A aprovação do SOS Cultura foi uma vitória. Agora é necessário avançarmos, pois são imensuráveis os prejuízos para a cadeia produtiva de eventos em Salvador”, afirmou Geraldo Júnior.
No dia 11 de março, em reunião com o presidente do Legislativo, o prefeito Bruno Reis (DEM) reiterou que serão criados protocolos específicos para a retomada da área de eventos. Os empresários Paulo Góes e Luiz Eduardo Magalhães Júnior, o Duquinho, também participaram do encontro.
“Este é um dos setores que mais alavancam a economia da nossa cidade. E foi o único que não teve nenhuma receita neste período de pandemia. E também será o último a retornar. É preciso que o Executivo tenha um olhar especial para eles. Temos milhares de pessoas que dependem desse setor e que estão desamparadas”, afirmou Duda Sanches”.
Para Clinio Bastos, representante das várias associações (ABRAPE – Associação Brasileira de Promotores da Eventos; ABEOC/Ba- Ass. Brasileira de Empresas de Eventos; APE – Ass. de Profissionais de Evento; Grupo Bahia; Sated/Ba – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculo de Diversões do Estado da Bahia; ABAPE – Ass. Baiana de Produtores de Eventos)que atuam na área de eventos e entretém, a Câmara deve se espelhar no que está acontecendo nacionalmente, como o Projeto de Lei (PL 5.638/2020), que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). A sanção presidencial ocorreu segunda-feira, 3.
“É preciso criarmos condições propícias para o nosso retorno. Uma retomada obviamente, dentro das condições sanitárias, cumprindo as normas, e sempre prevalecendo a questão da saúde. Somos a única atividade paralisada há mais de 13 meses. O setor de eventos envolve 52 cadeias produtivas, que geram receitas e empregos. É importante que a Câmara avalie como pode apoiar este setor para o retorno de forma saudável”, frisou Bastos.
Os empresários Nei Ávila e Sérgio Couto também participaram da reunião.
SOS Cultura
O Projeto de Lei 108/2021 criou o “SOS Cultura”, um auxílio emergencial voltado para o setor de entretenimento da capital baiana. A proposta foi aprovada no dia 25 de março, pela Câmara Municipal de Salvador. O relator foi o vereador Duda Sanches (DEM),.
A proposição prevê o pagamento em parcela única num valor que varia de R$ 550,00 até R$ 1.100 para trabalhadores das áreas de arte de rua; artes visuais; audiovisual; circo; culturas identitárias e populares; gestão cultural; dança; literatura; música; teatro; patrimônio cultural; gestão cultural; técnicas de teatro; trabalhadores do Centro Histórico e de eventos sociais. Para receberem o benefício, entretanto, os profissionais só podem ter renda declarada, no ano anterior, de até três salários mínimos.