A cidade de Camaçari, localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), pode se juntar a Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista e ser o 4º município baiano a ter 2º turno nas eleições de 2024, conforme a Anderson Ramos, do Bahia Notícias.
A cidade, distante cerca de 50 quilômetros da capital, tem 194.032 eleitores, apenas 5.968 a menos do que os 200 mil necessários para a realização do 2º turno. Em julho de 2022, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) informou que Camaçari tinha 191.507 pessoas em dia com a Justiça Eleitoral. Porém, em um ano, a cidade ganhou 2.525 eleitores, um crescimento de 1,3%.
Nas eleições de 2020, 95 municípios do País atendiam ao requisito para decidir a eleição em duas partes, em caso de nenhum dos candidatos conseguirem, no 1º turno, mais da metade dos votos válidos, ou seja, dos votos dados exclusivamente aos que disputam o cargo. Se essa situação ocorrer, disputarão o 2º turno os dois candidatos a prefeito mais votados no primeiro turno.
Aumento da população
Camaçari registrou aumento significativo em sua população entre os anos de 2010 e 2022. De acordo com os dados do Censo Demográfico divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (28), o município da RMS passou de 242.970 para 299.579 habitantes, sendo o terceiro que mais agregou habitantes em 12 anos em números absolutos, com 56.609 novos moradores.
Ainda segundo o Censo, Camaçari se manteve como o 4º município mais populoso da Bahia, atrás de Salvador, com 2.418.005 habitantes, Feira de Santana (616.279) e Vitória da Conquista (370.868).
O levantamento contou uma população de 14.136.417 habitantes na Bahia. O estado se manteve como o 4º mais populoso do Brasil, posto que ocupa desde o Censo de 1980, atrás de São Paulo (44.420.459 habitantes em 2022), Minas Gerais (20.538.718) e Rio de Janeiro (16.054.524).
Teve, porém, o 3º menor crescimento populacional do país, entre os Censos de 2010 e 2022: 0,9% ou mais 119.511 pessoas em 12 anos. A taxa de crescimento geométrica do estado foi de 0,07% por ano, nesse período. Ela equivaleu a 1/10 da taxa de crescimento médio anual verificada entre os Censos de 2000 e 2010, que havia sido de 0,70%.