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A cidade de Camaçari, região metropolitana de Salvador, comemora os 261 anos de fundação nesta sábado (28), feriado municipal. A data foi marcada por um tradicional desfile cívico, que ocorreu na Avenida 28 de Setembro.
O desfile cívico é realizado pela Prefeitura do município e envolveu servidores das secretarias da Educação (Seduc), da Cultura (Secult), do Governo (Segov), da Infraestrutura e Habitação (Seinfra) e dos Serviços Públicos (Sesp), além de servidores da Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STT) e da Defesa Civil. A iniciativa contou ainda com apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, e do Tiro de Guerra do Exército.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Camaçari tem estimativa populacional de 300 mil pessoas. O território é de 784.658 km².
História
Segundo histórico divulgado pela prefeitura da cidade, a formação do município começou às margens do rio Joanes, em 1558, com a formação da Aldeia do Divino Espírito Santo, pelos jesuítas João Gonçalves e Antônio Rodrigues. Logo depois, foi instalada a Companhia de Jesus, espaço para catequização dos índios tupinambás que viviam na região.
Camaçari foi emancipada no dia 28 de setembro de 1758, por meio do decreto do Marquês de Pombal, que alterou o nome do povoado para Vila de Nova Abrantes do Espírito Santo e expulsou os jesuítas que viviam na região. Depois passou a ser chamada apenas de Vila de Abrantes.
Em 1920, o distrito de Camaçari foi criado, desmembrado de Abrantes. O então governador Francisco Marques de Góes Calmon muda a sede do município de Abrantes para Camaçari, que passa a ser vila. Cinco anos depois, passa a se chamar Montenegro, em homenagem ao desembargador.
Já em 1938, o município é chamado de Camaçari, através do decreto 10.724, de 30 de março. O nome, que inicialmente se escrevia Camassary, tem origem tupi-guarani. O significado é “árvore que chora”, devido às folhas ficarem cobertas de gotículas. Com o documento, o município ficou sendo formado pela sede e os distritos de Vila de Abrantes, Monte Gordo e Dias D’Ávila, o último emancipado em 1985.
