O Cade prepara-se segundo a coluna de Lauro Jardim, no O Globo, para abrir uma investigação para apurar se as firmas que disponibilizam os práticos para operar nos portos brasileiros são uma barreira que impede a criação de concorrentes. A suspeita é de formação de cartel. Em cada um dos portos brasileiros (exceto em Santos), as empresas de navegação têm apenas uma opção para contratar os profissionais que orientam as manobras dos navios (de passageiros ou de cargas) na área portuária. Portanto, essas empresas têm que se submeter aos valores cobrados pelas firmas de praticagem.
O prático pertence a uma das categorias mais bem remuneradas do Brasil. São cerca de 650 profissionais que ganham em média R$ 200 mil mensais.