A partir de outubro, a produção da CoronaVac pelo Instituto Butantan deixará de depender de insumos da China. A expectativa do governo segundo a TV Record vem da construção de uma nova fábrica do Butantan, iniciada em 2 de novembro do ano passado com verba de doações de 23 empresas, arrecadadas em 42 dias, sem contrapartidas.
Atualmente, o governo paulista lida com o atraso no envio de insumos para a produção da CoronaVac. A matéria-prima está pronta e aguarda liberação do governo chinês para ser enviada ao Brasil. Se o material não chegar até o final do mês, o cronograma de vacinação terá de ser alterado não só em São Paulo, como em todo o país, já que a CoronaVac é hoje a única vacina distribuída pelo governo federal aos demais estados. O escritório de São Paulo em Xangai, na China, está negociando a liberação.
O Butantan aguarda a chegada de 5,4 mil litros de matéria-prima até o fim do mês e mais 5,6 mil até o dia 10 de fevereiro. Com o material, é possível produzir 5,4 milhões de doses da vacina. Após a chegada dos insumos, o envase deve ocorrer dentro de cinco ou seis dias. Após o envase, a produção envolve outros processos, como controle de qualidade, por exemplo. A conclusão de todas as etapas leva em torno de 20 dias.