O Hospital Materno-Infantil de Salvador, que será instalado no antigo Hospital Salvador, na Federação, terá 260 leitos para atender crianças e mulheres. Os detalhes sobre a nova unidade de saúde foram divulgados nesta quarta-feira (29), pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), conforme matéria de Gil Santos, do Correio.
Dos 260 leitos, 120 serão para a Maternidade Municipal, 70 para a Unidade de Atenção Infantil e 70 para a Unidade de Atenção à Mulher.
A maternidade contará com 70 leitos de internação geral (sendo 60 de clínica obstétrica e 10 de clínica ginecológica), 30 leitos de cuidados intermediários e 20 leitos de internação intensiva. Também haverá uma sala de centro cirúrgico, três salas de centro obstétrico e quatro leitos de recuperação pós-anestésica.
Na Unidade Atenção Infantil serão 60 leitos de internação geral e 10 leitos de UTI pediátrica. Estarão disponíveis serviços de urgência e emergência, e uma rede de apoio ambulatorial com as especialidades: pediatria geral, cardiologia, cirurgia geral, infectologia, neurologia, nefrologia, pneumologia, otorrinolaringologia e ortopedia. Também serão ofertados exames.
Já a Unidade de Atenção à Mulher terá 60 leitos de internação geral e 10 de internação intensiva. Estarão disponíveis serviços de biopsia guiada por imagem, cirurgias (ginecológicas, da mama, urológica e geral), colonoscopia, endoscopia digestiva alta, histeroscopia, laboratório clínico, internações de clínica ginecológica, laboratório de anatomia patológica e citopatologia, mamotomia, pequenas cirurgias, ressonância magnética, tomografia e ultrassonografia.
O prefeito Bruno Reis destacou o fato de reaproveitar a estrutura já existente. “Era inadmissível o hospital ficar nessa situação, nós tínhamos o compromisso de construir uma maternidade em Salvador e nós optamos por fazer o retrofit (restauro), de recuperar, e implantar mais do que uma maternidade, um hospital da criança aqui”, disse.
Reis também destacou a economia da obra e a expectativa é de que a inauguração aconteça em cerca de 1 ano. “Havia uma dívida deles e também havia uma dívida da prefeitura por ter sido utilizado como unidade de covid, mas a prefeitura vai desembolsar R$21 milhões para desapropriar e construir. Vamos recuperar o sistema hidráulico e elétrico, vamos trabalhar muito. E, com fé em deus, em um prazo máximo de 1 ano a gente possa estar aqui entregando a primeira maternidade municipal”.
Segundo a vice-prefeita e secretária da Saúde, Ana Paula Matos, a estrutura já previamente avaliada, mas serão feitas novas análises estruturais. “Na área física, a gente começou a fazer uma análise técnica mais profunda, aqui a gente já sabe que vai ter que trocar a rede de gás, rede hidráulica, rede elétrica, os elevadores, isso a gente já sabe pra não correr nenhum risco durante o uso do serviço, mas se precisar de algum reforço estrutural pra melhorar a gente vai identificar agora que a gente tá de posse desse hospital”, disse.