Vale deu preço de R$100 mil por morto e R$50 mil por família desabrigada pela lama
Ainda não rendeu uma prisão sequer o rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, matando quase 300 pessoas em janeiro. Há mais de sete meses os bombeiros de Minas Gerais fazem buscas por desaparecidos na mina Córrego do Feijão. Mais um corpo foi encontrado na última sexta-feira (30). Ações foram movidas por autoridades como o Ministério Público e até a Comissão de Valores Mobiliários, mas, segundo o site Diário do Poder, são apenas notícias, pois nenhum responsável está preso.
Oito executivos da Vale chegaram a ser presos dias após a tragédia, mas no final de fevereiro o STJ mandou solta-los.
Com o corpo encontrado essa semana, a agonia de mais uma família chegou ao fim, mas ainda há oficialmente 22 pessoas desaparecidas.
A Vale se vê no direito de precificar vidas ceifadas e famílias destruídas oferecendo R$100 mil por morto e R$ 50 mil por família desabrigada.