A Braskem, o MPF e autoridades de Alagoas e assinaram nesta quarta-feira (30) dois acordos que põem fim a duas ações civis públicas de indenização bilionárias movidas contra a petroquímica pertencente a Petrobras e a Odebrecht (Novonor).
As ações conforme a coluna de Lauro Jardim, se referem a mineração de sal-gema da Braskem que provocaram afundamento do solo de quatro bairros de Maceió.
Uma das ações encerradas é a que delimita a área de desocupação. Foram incluídos mais 5,5 mil imóveis, totalizando cerca de 15 mil imóveis no total a serem desocupados.
Mas a ação mais relevante é a que versava sobre os impactos socioambientais do afundamento do solo.
Originalmente, o MPF pedia uma indenização de R$ 28 bilhões para a ações relacionadas aos impactos ambientais, sociais e urbanísticas na região afetada. Esse valor, de acordo um interlocutor a par das negociações, terá agora “uma queda gigantesca” — esse total ficaria em torno dois R$ 5 bilhões.
No total, a Braskem está sendo obrigada a pagar, devido aos acordos e compromissos já firmados em Alagoas, R$ 9,1 bilhões.