Logo mais, Cristiano Zanin será submetido à uma sabatina na CCJ do Senado, o primeiro passo no Congresso para que ele vire ministro do Supremo — o segundo passo será a votação em plenário. Ninguém que conhece o Senado duvida que o advogado de Lula conseguirá um mínimo de 41 votos necessários. Possivelmente, aliás, deve alcançar entre 55 e 60 votos. Beleza.
Sua popularidade junto à população, no entanto, está longe de ser tão favorável.
A Quaest fez uma pesquisa presencial em todos os estados entre os dias 15 e 18 de junho com 2098 pessoas e constatou que 55% dos entrevistados desaprovam a indicação de Lula, enquanto 22% aprovam e 23% não sabem ou não quiseram responder.
Entre os que declararam ter votado em Lula no segundo turno, 43% aprovam a escolha de Zanin. Contra 32% que desaprovam e 25% que não quiseram ou não souberam responder. Um resultado previsível. Assim como os 78% de desaprovação que surgiram entre os eleitores de Jair Bolsonaro.